Com o artigo Possible Generalization of Boltzmann-Gibbs Statistics, de 1988, onde propõe uma generalização da mecânica estatística formulada no século 19, o físico Constantino Tsallis, que tem vários livros publicados e é autor ainda de mais de 300 outros artigos científicos, é um dos cientistas brasileiros mais citados, segundo dados da base WEB of Science.
Além de a mecânica estatística não-extensiva proposta por Tsallis ter conferido mais de duas mil e duzentas citações somente a este estudo, como aponta a base, a teoria tem servido de referência para trabalhos em diversos campos de aplicação em sistemas complexos, nas áreas de biologia, medicina, economia e física.
Recentemente, a estatística de Tsallis tem sido utilizada também para analisar os dados produzidos pelo grande acelerador de partículas, LHC. Em fevereiro deste ano, no primeiro artigo gerado pela colaboração do CMS – um dos quatro detectores do experimento - a teoria enunciada por Tsallis serviu para descrever a medida de distribuição das partículas observadas nas primeiras colisões próton-próton em altas energias (2.36 TeV), ocorridas no final do ano passado. Desde então, novos dados coletados pelos detectores do LHC têm podido comprovar a eficácia da teoria.
Pela enunciação da mecânica estatística não extensiva, Constantino Tsallis, que coordena desde 2009 o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Complexos, tem acumulado distinções e recebido inúmeras homenagens. Uma das mais honrosas, nas palavras do próprio pesquisador, foi o título de Doutor Honoris Causa recebido em maio do ano passado pela Universidade Aristotélica de Tessalônica, na Grécia. “Essa foi também a última honraria acadêmica recebida por Ilya Prigogine, Prêmio Nobel de Química em 1977”, lembra ele.
Para falar sobre os desdobramentos, aplicações e reconhecimento ao seu trabalho, Constantino Tsallis conversou com o pós-graduando Kim Veiga para o Blog da Escola do CBPF. Confira!
Além de a mecânica estatística não-extensiva proposta por Tsallis ter conferido mais de duas mil e duzentas citações somente a este estudo, como aponta a base, a teoria tem servido de referência para trabalhos em diversos campos de aplicação em sistemas complexos, nas áreas de biologia, medicina, economia e física.
Recentemente, a estatística de Tsallis tem sido utilizada também para analisar os dados produzidos pelo grande acelerador de partículas, LHC. Em fevereiro deste ano, no primeiro artigo gerado pela colaboração do CMS – um dos quatro detectores do experimento - a teoria enunciada por Tsallis serviu para descrever a medida de distribuição das partículas observadas nas primeiras colisões próton-próton em altas energias (2.36 TeV), ocorridas no final do ano passado. Desde então, novos dados coletados pelos detectores do LHC têm podido comprovar a eficácia da teoria.
Pela enunciação da mecânica estatística não extensiva, Constantino Tsallis, que coordena desde 2009 o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Complexos, tem acumulado distinções e recebido inúmeras homenagens. Uma das mais honrosas, nas palavras do próprio pesquisador, foi o título de Doutor Honoris Causa recebido em maio do ano passado pela Universidade Aristotélica de Tessalônica, na Grécia. “Essa foi também a última honraria acadêmica recebida por Ilya Prigogine, Prêmio Nobel de Química em 1977”, lembra ele.
Para falar sobre os desdobramentos, aplicações e reconhecimento ao seu trabalho, Constantino Tsallis conversou com o pós-graduando Kim Veiga para o Blog da Escola do CBPF. Confira!
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